A 3ª edição da Premiação: Selo de Boas Práticas no Enfrentamento da Sífilis Congênita ocorreu no dia 30 de outubro O Selo de Boas Práticas no Enfrentamento da Sífilis Congênita é uma iniciativa da Secretaria-Executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde (SEABEVS) e, para a entrega da premiação, leva em conta os dados epidemiológicos coletados pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA). Em 2024, foram 21 Unidades Básicas de Saúde (UBS) reconhecidas em três categorias: a UBS Jardim Vista Alegre foi premiada pela categoria 1: menor taxa de transmissão vertical da sífilis; já as UBSs Jardim Edite e Dr. Walter Elias na categoria 3: experiência exitosa na realização e controle do teste rápido para sífilis na 32ª semana de gestação, em gestantes ainda não diagnosticadas para sífilis. Além das Unidades, as Supervisões Técnicas de Saúde (STSs) também foram reconhecidas: a STS Freguesia do Ó/Brasilândia recebeu bronze; as STS Capela do Socorro e Parelheiros, prata; e a STS Lapa/Pinheiros, o selo ouro. De acordo com dados da Secretaria Municipal da Saúde, houve 15% de redução da taxa de incidência do agravo entre os anos de 2022 e 2023, e o menor número de casos em 11 anos. A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte. A sífilis congênita ocorre quando a bactéria presente no sangue da gestante infectada, que não recebeu tratamento adequado, atravessa a placenta e infecta o bebê. Em alguns casos, a transmissão pode acontecer por contato direto com lesões durante o parto. Outro aspecto preocupante para as equipes de saúde é a reinfecção, que ocorre quando o parceiro sexual não se submete ao tratamento, mantendo a doença ativa durante a gestação.